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Entenda como fica o custo da comunicação com o funcionamento do Angosat-2

Por: Redacção

O Angosat-2, que substitui o satélite de comunicação geostacionário angolano Angosat-1, entrou em órbita, às 3 horas da manhã de ontem, após o seu lançamento, às 16 horas de quarta-feira, 12 de Outubro, em Baikonur, Cazaquistão.

O satélite angolano deixou a superfície terrestre, percorrendo 36.000 quilómetros até à órbita geoestacionária. Foi colocado em órbita pelo foguete Proton-M, a partir da rampa 81.

Com 56,2 metros de comprimento, 7,4 de diâmetro e 2 toneladas, contra os 1647,406 kg do Angosat-1, lançado em 2017 e com 15 anos de vida útil. Providencia uma alta taxa de transmissão de dados (HTS). O Angosat-2 vai assegurar a cobertura total do território nacional e fornecer serviços de telecomunicações de telefonia, Internet, telemedicina, teledifusão e radiodifusão.

A comunicação com a entrada em funcionamento do Angosat-2

É preciso antes sublinhar que, cumprida a fase anterior, iniciam os testes de verificação da funcionalidade do aparelho, que varia de 60 e 90 dias, cujo sucesso é avaliado após a separação do bloco DM-03 e do satélite.

Segundo informações técnicas, neste período, acontece, também, a fase de testes para a verificação e funcionamento em órbita. Para chegar à sua posição de trabalho, leva dez dias.

Para se manter em órbita, o satélite depende da energia transmitida pelos seus painéis solares, cujo tempo útil de vida varia de 15 a 18 anos. Depois desse período, o satélite é desactivado. Além dos painéis solares, o dispositivo conta também com baterias, que entram em funcionamento sempre que os painéis solares deixam de transmitir energia ao satélite.

Não é possível fazer manutenção nesses aparelhos. A única coisa que se pode fazer a partir da terra é controlá-los, através de um comando, sendo impossível ter um satélite em órbita sem que se tenha um centro de controlo, primário ou secundário.

´Preços da net e da TV ficam baratos´

Ainda que não seja nos preços dos serviços de televisão e Internet, a entrada em funcionamento do ‘Angosat-2’ permitirá uma redução nos custos das empresas de telecomunicações. Se, por exemplo, 1G de Internet custa 1000 kwanzas, com o satélite angolano a operar, mesmo que o preço mantenha, a quantidade de Giga deve subir para, pelo menos, 5G. No caso da televisão, além de melhorar a qualidade do sinal, pode aumentar o número de canais.

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