Startup angolana seleccionada para o prémio de engenharia promovido pela Royal Academy of Engineering

A Arotec é uma startup de angolanos que torna dispositivos e softwares inteligentes da próxima geração em realidade, através da engenharia criativa e colaborativa. Foi escolhida para o Prémio África 2023, sobre Inovação em Engenharia, atribuído pela Royal Academy of Engineering, do Reino Unido.
A iniciativa tem como objectivo escolher os principais empreendedores africanos e suas tecnologias pioneiras destinadas à reabilitação ambiental, educação, saúde e segurança humana. Criada por jovens angolanos, a Arotec (Arobot) representa o país na turma de 2023, no prémio sobre a importância da engenharia como o catalisador da melhoria da qualidade de vida e do desenvolvimento económico em África, juntando-se, assim, aos 134 ex-participantes do Prémio África da Academia, que alcançaram sucesso comercial e impacto social significativo em todo o continente.
A startup angolana será desafiada a abordar os desafios centrais para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, onde se destaca a educação de qualidade, água limpa e saneamento, cidades e comunidades sustentáveis, boa saúde e bem-estar e energia limpa.

Com a pré-selecção, a startup beneficiará, tal como as demais, de um pacote único de apoio, incluindo incubação de empresas, mentoria, angariação de fundos e comunicações. O pacote inclui também o acesso à rede global da Academia de engenheiros e especialistas em negócios altamente qualificados e experientes no Reino Unido e em África.
Outro grande desafio da mesma este ano, cita o Menos Fios, inclui um tratamento para converter a drenagem de ácidos das minas em água potável, uma unidade aquapónica portátil que utiliza resíduos de peixe para aumentar a produção de vegetais, uma ferramenta de aprendizagem robótica para crianças, um sistema de monitoria remota de cuidados de saúde e um fogão de cozinha ecológico que absorve carbono preto.